SAÚDE
Cirurgia com braço robótico no Hospital Moinhos de Vento
   
Tecnologia de neuronavegação

Por Moinhos Critério Conteúdo
15/08/2025 12h14

Procedimento de alta complexidade contou com tecnologia de neuronavegação e garantiu maior precisão e segurança ao paciente

O Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), referência nacional e internacional em saúde de alta complexidade e tecnologia, busca constantemente, por meio de procedimentos avançados e serviços com foco em inovação, garantir a melhor assistência aos pacientes. Entre seus destaques está o Parque Robótico, criado em 2018, onde já foram realizados mais de 3 mil procedimentos em diversas áreas, com ganhos em precisão, segurança e tempo de recuperação.

Entre elas está a neurocirurgia robótica, que utiliza robôs para auxiliar em procedimentos cirúrgicos na coluna vertebral. Essa técnica minimamente invasiva permite ao cirurgião realizar cirurgias complexas com maior exatidão, menor risco de complicações e recuperação mais rápida para o paciente.

No dia 8 de julho, equipe do Hospital Moinhos de Vento realizou cirurgia com o braço robótico Cirq em um paciente com Hemangioendotelioma Epitelioide. O diagnóstico da doença é difícil por se tratar de um tipo raro de tumor vascular, originado nas células que revestem os vasos sanguíneos, que atinge cerca de uma pessoa a cada um milhão.

O tumor estava localizado na vértebra T2, uma região de difícil acesso da coluna torácica. Com o apoio da robótica e do sistema de neuronavegação — uma espécie de GPS adaptado à anatomia humana —, a equipe médica conseguiu realizar a operação com maior segurança e exatidão.

De acordo com o neurocirurgião Tobias Ludwig do Nascimento, responsável pelo procedimento, a técnica reduz significativamente o risco de falhas. “Na cirurgia convencional, até 20% dos parafusos podem ser mal posicionados. Com a neuronavegação e a utilização de robôs para a realização dos procedimentos, a taxa de erro é inferior a 1%”, explica o especialista. “A precisão milimétrica do braço robótico diminui a chance de novas lesões e a necessidade de reintervenções”.

O paciente, de 42 anos, passa bem, apresenta boa evolução clínica e segue em acompanhamento médico em casa.

 


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