Atividade integra o projeto de Agroecologia da escola e reforça a importância da preservação ambiental e da apicultura sustentável

Os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jaguaretê participaram, na última terça-feira (01), de uma atividade prática sobre abelhas sem ferrão, conhecendo mais sobre essas espécies nativas da América do Sul e o processo de extração do mel. A ação uniu ciência, natureza e sabor, despertando o interesse dos alunos pela preservação ambiental e pela importância das abelhas na polinização e manutenção da biodiversidade.

A extração do mel foi realizada de forma cuidadosa e sustentável, respeitando o ciclo natural da colônia. Diferente das abelhas comuns, as abelhas sem ferrão não oferecem risco aos participantes, permitindo que os estudantes observassem a colmeia e aprendessem o processo de coleta sem causar prejuízo à colônia. O mel foi retirado manualmente dos potes de cera produzidos pelas próprias abelhas, utilizando técnicas que preservam a saúde e o equilíbrio do meliponário.

O assessor de projetos do Programa CAPA, da Fundação Luterana Diaconal (FLD), Vitor Hugo Hollas, conduziu a atividade e destacou a relevância do aprendizado. “A atividade promove a conscientização da importância ambiental das abelhas nativas, em relação à polinização e à produção de mel de maior valor nutricional e medicinal”.

A professora Rosmari Dariva, responsável pelo projeto de Agroecologia da escola, ressaltou a importância da vivência prática. “Ver a empolgação dos estudantes ao provar o mel e entender o trabalho das abelhas foi maravilhoso. Essa experiência prática é essencial para que eles aprendam a importância da preservação ambiental”.

A estudante Gabriela Vedana também compartilhou sua experiência. “Conhecer novas espécies foi muito importante, pois não imaginava que elas existiam. Foi uma tarde incrível e o mel retirado da colmeia estava muito bom”.

Durante a atividade, os estudantes puderam observar duas espécies diferentes de abelhas, Mandaçaias e Mirins Guaçu, apresentadas em uma “caixa didática”, além da instalação de uma nova colmeia da espécie Jataí junto ao meliponário da escola.