Quando somos convidados para evento que não concordamos, há apenas um procedimento a ser adotado: agradecer e não comparecer. Em se fazendo o contrário, comparecendo e dizendo, ao depois, pior quando nem isso de forma expressa, ter ido para atender ao convite, óbvio que estamos aplaudindo. Perdemos completamente o direito de tecer, a partir daí, qualquer crítica. O presidente Lula, amigo pessoal do ditador Maduro, não foi à nova posse, trata-se da terceira (autoritário não sai fácil!), mas encaminhou embaixadora para representar o governo brasileiro. Agiu, destarte, ao arrepio do bom senso. Perdeu, pela expressão do nosso país no contexto internacional, extraordinária oportunidade de ajudar o sofrido povo venezuelano, inclusive aqueles que fugiram e estão em nosso Brasil, simplesmente agradecendo e não comparecendo. A luta do povo é pela rejeição de Maduro, diante das fraudes, acreditando que está “maduro” para cair, desde que haja união de apoio pelos mais diversos países defensores da democracia. Dispensável consignar, a democracia não se materializa apenas com discursos, por mais veementes seja, mas com ações concretas. Lamentemos todos!